
sábado, 26 de junho de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
Pela antena direita de um gafanhoto
sexta-feira, 2 de abril de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Ruínas 2
O POEMA ENSINA A CAIR
O poema ensina a cair
sobre os vários solos
desde perder o chão repentino sob os pés
como se perde os sentidos numa
queda de amor, ao encontro
do cabo onde a terra abate e
a fecunda ausência excede
até à queda vinda
da lenta volúpia de cair,
quando a face atinge o solo
numa curva delgada subtil
uma vénia a ninguém de especial
ou especialmente a nós uma homenagem
póstuma.
1966, Luiza Neto Jorge
sábado, 13 de março de 2010
Pensamentos de W.Churchill

"Penso,logo sou solteiro."
"Existem três tipos de pessoas: as que se preocupam até a morte,as que trabalham até morrer e as que se aborrecem até a morte."
"As palavras antigas são as melhores; as breves,as melhores de todas."
"A história será gentil para mim,pois pretendo escrevê-la."
"Quando se consegue alguma coisa que se deseja,é muito bom deixá-la onde está."
"A mentira roda meio mundo antes da verdade ter tido tempo de colocar as calças."
"A imaginação consola os homens do que não podem ser; o sentido de humor consola-os do que são."
"A maior lição da vida é a de que, às vezes, até os tolos têm razão."
"A sorte não existe. Aquilo a que chamas sorte é o cuidado com os pormenores."
"A vida dá lições que só se dão uma vez."
"Engolir as más palavras que não se dizem, nunca fez mal a ninguém."
"Estou sempre disposto a aprender, mas nem sempre gosto que me ensinem."
"Gosto de porcos. Os cães olham-nos de baixo, os gatos de cima. Os porcos olham-nos de igual para igual."
"O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade."
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo."
"Os problemas da vitória são mais agradáveis do aqueles da derrota, mas não são menos difíceis."
"Quando se tem de matar um homem, não custa nada ser educado."
"Se Hitler invadisse o Inferno, eu cogitaria de uma aliança com o Demônio."
"Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança."
"Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir."
"É preferível ser irresponsável e estar com a verdade do que ser responsável e no erro."
"É sempre prudente olhar em frente, mas é difícil olhar para mais longe do que pode ver-se."
"É bom ter livros de citações. Gravadas na memória, elas inspiram-nos bons pensamentos."
(...)
Grande génio Winston Churchill!!!
sexta-feira, 12 de março de 2010
Já o amigo Shake dizia...
domingo, 7 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Flores 2

Era uma vez um homem tolo
e uma mulher travessa,
um pedreiro chinês, uma flor
e uma construção no interior do País...

O homem não abriu os olhos,
mas a mulher travessa abriu a flor...
O pedreiro chinês cheirou,
durante longo tempo,
a flor...

A mulher travessa virava massa uma vez por mês...
Até que um dia...
E assim termina a historieta do pedreiro chinês...
Quem gostou, leia mais de uma vez...
Quem não entendeu o sentido leia durante o mês...
quarta-feira, 3 de março de 2010
Reflexos desfocados 2
segunda-feira, 1 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Chove. Há Silêncio

Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego...
Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece...
Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente...
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Flores

Se com flores se fizeram revoluções
que linda revolução daria este canteiro!
Quando o clarim do sol toca a matinas
ei-las que emergem do nocturno sono
e as brandas, tenras hastes se perfilam.
Estão fardadas de verde clorofila,
botões vermelhos, faixas amarelas,
penachos brancos que se balanceiam
em mesuras que a aragem determina.
É do regulamento ser viçoso
quando a seiva crepita nas nervuras
e frenética ascende aos altos vértices.
São flores e, como flores, abrem corolas
na memória dos homens.
Recorda o homem que no berço adormecia,
epiderme de flor num sorriso de flor,
e que entre flores correu quando era infante,
ébrio de cheiros,
abrindo os olhos grandes como flores.
Depois, a flor que ela prendeu entre os cabelos,
rede de borboletas, armadilha de unguentos,
o amor à flor dos lábios,
o amor dos lábios desdobrado em flor,
a flor na emboscada, comprometida e ingénua,
colaborante e alheia,
a flor no seu canteiro à espera que a exaltem,
que em respeito a violem
e em sagrado a venerem.
Flores estupefacientes, droga dos olhos, vício dos sentidos.
Ai flores, ai flores das verdes hastes!
A César o que é de César. Às flores o que é das flores.
António Gedeão
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Olha de novo:...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Solidão

Estás todo em ti, mar, e, todavia,
como sem ti estás, que solitário,
que distante, sempre, de ti mesmo!
Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas, como os meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se.
És tu e não o sabes,
pulsa-te o coração e não o sente...
Que plenitude de solidão, mar solitário!
Juan Ramón Jiménez
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Dás-me miminhos?
sábado, 13 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Ruínas
Se é sempre Outono o rir das Primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras,
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino das Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais alto do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... Deixa-os tombar.
Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Gatos
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
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